sábado, 29 de março de 2008

A radioimunoterapia pode ser utilizada com maior segurança

ORLANDO, Flórida. Pesquisadores da Escola de Medicina Keck da Universidade do Sul da Califórnia encontraram um modo de tornar mais seletivo o tratamento para pacientes com linfoma não-Hodgkin. Os resultados foram apresentados no Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia (ASCO) de 2005.
Chamado de radioimunoterapia, o novo tratamento permite aos médicos direcionarem a radiação diretamente para as células cancerosas do paciente, de dentro do corpo ao invés de fontes externas.
A radioimunoterapia junta átomos radioativos com anticorpos especiais. Esses anticorpos são injetados no corpo, onde eles entregam sua carga radioativa após procurarem e se ligarem a proteínas encontradas nas células cancerosas. Instituições selecionadas oferecem esse tratamento para pacientes com linfoma não-Hodgkin desde o inicio dos anos 2000.
Contudo, em uns poucos pacientes, a medicação vai para o tecido errado. O que quer dizer que os médicos tem de fazer inumeras tomografias no início do tratamento para monitorar os pacientes, processo que alonga e complica o tratamento. Se os médicos pudessem rapidamente confirmar que a medicação está indo para o lugar certo, isso aceleraria o tratamento ao passo que manteria a qualidade do cuidado com o paciente.
"Essa abordagem de tratamento está crescendo, e é uma nova e realistica alternativa às quimioterapias convencionais. Tornando-a mais fácil para os médicos administrar o tratamento, evitando passos desnecessários, levará a uma utilização maior e melhor aceitação pelo paciente," disse Peter Conti, médico, professor de radiologia na Faculdade de Keck, diretor do Centro de Imagem e Tomografia da Universidade do Sul da Califórnia e primeiro autor da apresentação no congresso da ASCO. Ele observou que os pacientes recebem injeções em rotina ambulatorial e tem auto nível de satisfação geral com o procedimento.
Assim os pesquisadores da Faculdade de Medicina Keck e a Biogen Idec Inc. de San Diego, estudaram cerca de 400 pacientes que haviam recebido Zevalin, um tipo de radioimunoterapia, entre 2002 e 2003. A Biogen Idec Inc. desenvolveu o zevalin. Todos os pacientes haviam tentado outras terapias convencionais, sem sucesso.
O Zevalin consiste de uma série de passos. Na primeira linha de ataque, os médicos infundem rituximab, um anticorpo monoclonal que se liga à superfície de linfócitos B, a célula imune na maior parte das vezes envolvida nos linfomas não-Hodgkin. A seguir, para as sessões de imagem, os médicos injetam um outro anticorpo monoclonal, o ibritumomab tiuxetan, que foi especialmente marcado com um radioisótopo conhecido como o Índio 111. Finalmente, uma semana depois, e somente se as sessões de imagem mostraram que a medicação se acumulou nas áreas corretas, eles injetam ibritumomab tiuxetan que foi marcado com um outro radioisótopo chamado Ítrio 90.
Após as injeções de ibritumomab tiuxetan com Índio 111, os médicos hoje fazem uma varredura tomográfica dentro de 24 horas da injeção e novamente dentro de dois ou três dias para verificar que a radioatividade foi para o local do câncer. Alguns ainda fazem mais varreduras, 4 ou 5 dias após. Porém, Conti e colegas descobriram que a maioria destas varreduras são desnecessárias.
Em seu estudo, eles viram que 16 pacientes haviam descontinuado o tratamento devido aos resultados das tomografias. Destes, somente 6 realmente tinham recebido a medicação no tecido errado. E, mais importante, todos esses casos eram evidentes já na primeira tomografia.
Esses achados sugerem que os médicos e os pacientes podem prosseguir com confiança o tratamento se a radioimunoterapia está atingindo corretamente as áreas com câncer, baseados nas tomografias realizadas dentro de 24 horas após a injeção de Zevalin marcado com Índio 111.

Fonte: http://www.farmaco.ufsc.br/farmaco/zevalin.html

quinta-feira, 27 de março de 2008

Essa sou eu...

Me chamo Carolina, natural de Uberaba, tenho 24 anos, moro com meus pais e meus irmãos!!!
Sou acadêmica de enfermagem, faço parte de um grupo de estudos de fundamentos básicos de enfermagem I: bases práticas. Adoro o curso que escolhe embora tenha feito um período de psicologia antes.
Gosto de estudar muito, me saio bem nas matérias e busco aprender sempre com meus erros e exemplos das outras pessoas. Colaboro sempre com aqueles que procuram ajuda e gosto de conversar muito sobre vários assuntos.
Quanto a gostos pessoais eu sou bem eclética, gosto de me divertir com amigos mas de forma responsável sem prejudicar a minha saúde e a saúde de todos a minha volta.